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Advogado diz que vai processar sites após anúncio de venda de vídeo íntimo de Júlia Rebeca

quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Continua a polêmica envolvendo o caso da jovem Júlia Rebeca, de 17 anos, que se matou após a divulgação de um vídeo íntimo e avisou que iria tirar a própria vida nas redes sociais. Agora sites pela internet afirmam que tem o vídeo da jovem, estão até vendendo o vídeo da menor de idade.
O site Tvcontacto.wordpress afirma ter o vídeo e redireciona para o site SPNews2013.blogspot, onde anuncia a venda do vídeo por R$ 4,90 e ainda diz para a pessoa não se preocupar com a compra, pois o nome não apareceria na fatura. A compra é através do Pagseguro, que é considerado de confiança e é um dos mais utilizados para a realização de compras na internet.
Outro site, intitulado de Aovivoagora.net.br , diz ter o vídeo da jovem, mostra uma matéria informando sobre o caso da adolescente e ainda mostra um link que redireciona para um vídeo de 8 minutos. Apesar do site afirmar que o vídeo é de Júlia Rebeca, o GP1 confirmou que se trata na verdade de outro vídeo, que não tem relação com a adolescente que foi encontrada morta em Parnaíba.

O advogado Paulo Roberto, que representa a família da jovem, informou que não tinha conhecimento de que o vídeo estava sendo vendido, apenas divulgado na internet.
“Olha, se isso for verdade, é um absurdo. Nós tínhamos conhecimento apenas que o vídeo estaria sendo divulgado no site Mallandrinhas. Já estamos tomando providências e vou entrar com ações judiciais, até porque ela é uma menor de idade, isso não pode acontecer”, disse o advogado.

Paulo Roberto afirmou que iria se encontrar hoje com o delegado responsável pelo caso e afirmou que o segundo vídeo, que estavam afirmando ser de Júlia Rebeca não é da jovem. “A família assistiu ao segundo vídeo e foi descartado a possibilidade de ser dela”, finalizou o advogado.

Nesta quarta-feira, o delegado geral James Guerra, em entrevista ao Notícia da Manhã, afirmou que iria pedir a entrada da Polícia Federal no caso. A Polícia Federal afirmou que ainda não recebeu nenhuma solicitação para entrar no caso.

Fonte: www.gp1.com.br