Voto a voto
Dilma e Aécio travaram a mais acirrada disputa presidencial desde 1989, quando Fernando Collor de Mello venceu Luiz Inácio Lula da Silva. Até as últimas pesquisas havia resultados a favor de cada um e havia quem desse empate técnico.
No primeiro turno as eleições já tiveram reviravoltas. Eduardo Campos, candidato a presidente pelo PSB, morreu em um acidente de avião em agosto. Alguns dias depois, o partido decidiu lançar Marina Silva, então vice de Campos, como candidata cabeça de chapa.
Naquele momento, com a comoção pela morte do pessebista e com o discurso de uma candidatura que representava a nova política, Marina passou a liderar as pesquisas de intenção de voto nas simulações de segundo turno. A ambientalista, no entanto, não chegou à segunda fase da disputa.
O tucano Aécio Neves, neto do ex-presidente Tancredo Neves, só passou a figurar em segundo lugar alguns dias antes do primeiro turno. Até aí, alguns aliados chegaram a propor que ele abandonasse a disputa ainda no primeiro turno para apoiar Marina e garantir uma vitória sobre o PT de Dilma ainda no primeiro turno.
Agressão
Durante a disputa do segundo turno, as duas campanhas usaram de técnicas agressivas para atacar o adversário e ambos reclamaram de sordidez do concorrente.
O tom agressivo, que se viu também nos debates entre os candidatos, acabou repercutindo nas ruas, nas redes sociais e na internet. Militante dos dois partidos chegaram a se agredir fisicamente no centro de São Paulo na última semana antes da eleição.
Fonte: www.valor.com.br
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