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Piauí a caminho do caos

sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Secretários de Estado ameaçam entregar os cargos porque não dispõem sequer da verba de custeio para tocar as secretarias. Fornecedores estão em vias de ataques de nervos, completamente endividados, pois não conseguem receber um níquel dos cofres da Fazenda Pública. Essa é a situação do pós-eleição no Governo do Piauí. Embora eventualmente ausente do Estado, o governador Zé Filho, na voz de alguns de seus mais próximos assessores, está atento aos problemas e tem buscado solução para situações como as que tratam de pendências relacionadas sobretudo com serviço de emergência e, num caso bem peculiar, a alimentação dos detentos custodiados pelo Estado. Pelo que se ouve, a situação nos presídios é muito grave. Hoje, pode se ouvir os clamores de dentro das prisões, com os detentos, mais de 3 mil, espalhados em nove penitenciárias, gritando por comida. Já não existem mantimentos em estoque para o almoço desta sexta-feira. O gás de cozinha só deu até ontem. O fornecedor cortou a entrega porque está sem receber pelo que já forneceu. O governo deve mais de R$ 1 milhão ao fornecedor da carne e R$ 11 milhões à empresa ticket responsável pelo fornecimento, entre outras coisas, do combustível das viaturas, que também está suspenso. Não há gestor – nesse caso, o dirigente do órgão, o secretário, etc – que faça mágica sem dinheiro. Há pelo menos dois meses a Secretaria de Fazenda não faz o repasse da verba de custeio para a maioria das secretarias, entre elas, a da Justiça e a da Segurança Pública. Na ponta desse turbilhão de encrencas outro que sai muito penalizado é o prestador de serviços porque comprometeu seu capital e está sem esperanças de ser ressarcido.

Fonte: www.portalaz.com.br