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Segurança sem politização

quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Nem bem apuraram os votos e o governador eleito sequer pensou em montar a equipe, os ‘especialistas’ da mídia, provavelmente sem assuntos mais relevantes, começaram a formar o gabinete de Wellington Dias. Com os nomes, evidentemente, que mais lhes convém. Acharam de ‘nomear’ o capital deputado Fábio Abreu para a chefia da Segurança Pública no Piauí. A sorte do Piauí é que essa ‘nomeação’ faz parte daqueles que pouco contribuem para o desenvolvimento do Estado e para o aprimoramento do jornalismo. Se isso viesse ocorrer, o que se acredita que não, o próximo governador estaria praticando o mesmismo: colocar político no comando de uma secretaria que precisa, urgentemente, de um modelo de segurança pública que tire Teresina e o resto do Estado do domínio de figuras inescrupulosas que tem feito da segurança pública um lucrativo negócio, tanto para locupletação pessoal como eleitoral. Seguramente, o povo não deu o terceiro mandato para Wellington Dias para continuarem brincando de fazer polícia no Estado. Por que não chamaram Fábio Abreu antes, quando ele era o combativo (e por isso elogiado, e logo, bem recompensado pelo eleitor) para assumir tal cargo, na condição de um técnico, de um policial militar? Hoje deputado federal, o capitão Fábio Abreu pode ajudar muito, alavancando recursos e formulando projetos para a área. Se chegar a ser nomeado, não será como técnico, mas como político o que não significa avanço algum. Chega de transformarem a segurança pública em extensão da casa do político que ali manda. A Secretaria de Segurança dispõe, entre os delegados, de bons nomes que têm condições de mudar o atual estado de coisas na Pasta. Está na hora de deixarem os eleitos pensarem e repensarem sobre o que fazer de seus mandatos. O povo, seguramente, agradecerá, principalmente aos que, se não puderem ajudar, não devam atrapalhar.

Fonte: www.portalaz.com.br