Doenças cardiovasculares, como o infarto e o derrame, são a
causa de morte número um no mundo. Um dos principais fatores de risco para elas
é a pressão arterial elevada, que atinge um em cada cinco brasileiros, de
acordo com um levantamento do IBGE divulgado na quarta-feira.
Para esse grupo de médicos americanos, a queda na pressão
arterial proporcionada pela redução no consumo de sal é “relativamente
pequena”, e há evidências de que consumir de 3 a 6 gramas de sal por dia faz
bem à saúde, e de que ingerir de menos de 3 gramas é prejudicial ao organismo.
No artigo, eles dizem que a maioria do sal da dieta é obtido por
meio de comidas processadas, também ricas em açúcar. “O açúcar pode estar mais
relacionado à pressão arterial do que o sódio. Evidências científicas, estudos
populacionais e ensaios clínicos revelam que o açúcar, particularmente a
frutose, é o protagonista do desenvolvimento da hipertensão”, escreveram os
autores.
Xarope de milho — Os médicos condenam especialmente o xarope de
milho, adoçante comum em sucos industrializados e refrigerantes. Eles afirmam
que uma ingestão diária de mais de 74 gramas de frutose está associada com
um risco 30% maior de ter pressão acima de 14 por 9, e 77% maior de ter pressão
superior a 16 por 10. Uma alimentação rica em frutose também está
relacionada à elevação do colesterol, altos índices de insulina e risco de
síndrome metabólica.
Os autores enfatizam que o açúcar natural
encontrado em frutas e vegetais não é prejudicial à saúde. Ao contrário, comer
frutas e vegetais certamente faz bem ao organismo.
Fonte:www.veja.abril.com.br
Edição: Djivalda Nóbrega