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Cálculo Renal causas, sintomas e tratamento.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Existem quatro tipos de cálculos renais, sendo que um se diferencia do outro no que diz respeito à sua formação e principais características. Os tipos de pedras no rim existentes são:

Cálculos de cálcio

São os mais comuns. Ocorrem mais frequentemente em homens do que em mulheres e aparecem e aparecem no geral entre 20 e 30 anos. Tendem a reaparecer após tratamento. O cálcio pode combinar-se com outras substâncias, como o oxalato, o fosfato ou o carbonato para formar a pedra. Algumas doenças do intestino delgado, dietas ricas em vitamina D e distúrbios metabólicos aumentam o risco de formação dos cálculos de oxalato e cálcio.

Cálculos de cistina

Estes podem aparecer em pessoas que têm cistinúria, uma doença renal hereditária e que afeta tanto homens quanto mulheres.
Cálculos de estruvita
Encontrados principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Essas pedras podem crescer muito e bloquear o rim, o ureter ou a bexiga.

Cálculos de ácido úrico

Acontecem com pessoas que perdem muito líquido, que não é recuperado com hidratação. São mais frequentes em homens do que em mulheres. Podem, ainda, ocorrer juntamente com dietas ricas em proteína, gota ou quimioterapia. Fatores genéticos também podem contribuir para o surgimento de pedras no rim deste tipo.
Outros tipos de pedras também podem ser formados, mas são muito raros.

Causas

As pedras nos rins são formadas quando a urina apresenta quantidades maiores que o normal de determinadas substâncias, como cálcio, oxalato e ácido úrico. Essas substâncias podem se aglutinar e formar pequenos cristais – que, depois, se transformarão em pedras.

Alguns fatores são considerados de risco, pois contribuem para o surgimento do cálculo renal.

Histórico familiar: se alguém da sua família já teve pedras nos rins, as chances de você desenvolvêlas também são maiores. Agora, se você já apresentou a doença alguma vez, as chances de você desenvolver mais uma vez também são altas
Adultos acima dos 40 anos são mais propensos a desenvolver pedras nos rins do que pessoas mais jovens. No entanto, o problema pode ocorrer em qualquer idade

Homens são mais suscetíveis aos cálculos renais do que mulheres

Deixar de beber a quantidade de água indicada todos os dias aumenta os riscos de desenvolver pedras nos rins. Neste sentido, pessoas que vivem em regiões quentes ou que suem muito estão dentro do grupo de risco

Dietas ricas em proteína, sódio (sal) ou açúcar também são consideradas fatores de risco. A presença exacerbada de sal na dieta aumenta a quantidade de cálcio que os rins deverão filtrar, o que consequentemente leva a um risco maior do surgimento de cálculos renais

Pessoas com obesidade também possuem maior risco de apresentar pedras nos rins

Doenças do trato digestivo, como inflamação gastrointestinal e diarreia crônica, e cirurgias, como a de bypass gástrico, podem causar mudanças no processo de digestão que afetam diretamente na absorção de cálcio e água, aumentando as chances de formação de substâncias capazes de levar à formação de pedras

Outras doenças, como acidose, lesões renais tubulares, cistinúria, hiperparatireoidismo, doenças no trato urinário e alguns medicamentos também podem aumentar os riscos de cálculo renal.

Sintomas de Cálculo renal

Uma ou mais pedras no rim podem não apresentar sintomas no início. Quando elas começam a se movimentar dentro do rim ou de outros órgãos do trato urinário é que a dor começa. Confira os principais sinais do problema:

* Dores intensas e que se espalham pela região abdominal;

* Dores que vêm e vão, variando de intensidade;

* Dor ao urinar;

* Urina com sangue, avermelhada, amarronzada ou rosada;

* Urina com cor anormal, geralmente escura e mal cheirosa;

* Náusea e vômito;

* Necessidade persistente de urinar, levando a pessoa ao banheiro muitas vezes ao dia;

* Febre e calafrios, em caso de infecção.
Tratamento

Para tratar cálculo renal, é preciso primeiro identificar o tipo, a causa e o tamanho da pedra.


Cálculo renal: pedras acima de 6 mm necessitam de cirurgia.

Quando as pedras são pequenas e não manifestam muitos sintomas, o paciente não precisará passar por procedimentos muito invasivos. Nesses casos, o médico poderá indicar algumas medidas que ajudam na recuperação:

* Beber muita água (de dois a três litros por dia) ajuda a eliminar as pedras por meio da urina;

* Analgésicos para a dor provocada pelo cálculo renal também são uma opção;

No entanto, quando as pedras são grandes e causam sintomas mais fortes ao paciente, o tratamento deve ser diferenciado. Pedras maiores não podem ser expelidas sozinhas, podem causar sangramentos, danos mais graves aos rins e infecções no trato urinário. Para esses casos, procedimentos mais invasivos devem ser utilizados, a exemplo de:

* Litotripsia extracorpórea por ondas de choque eletrohidráulicas. Esse tipo de tratamento consiste na criação de fortes vibrações para quebrar as pedras e facilitar a excreção

* Traqueostomia percutânea: consiste na retirada cirúrgica de pedras maiores por meio de um pequeno corte feito nas costas do paciente

* Ureteroscopia. O médico inserirá um tubo muito fino por meio da uretra do paciente para retirar as pedras presentes no trato urinário

* Cirurgia de glândulas paratireoides. Uma alteração nas glândulas paratireoides, localizada próxima à tireoide, faz com que ela aumente os níveis de cálcio no corpo, podendo causar pedras no rim. Uma cirurgia nessas glândulas pode ser a solução para regular a produção do hormônio.


Fonte:www.minhavida.com.br
Edição:Djivalda Nóbrega