Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas apontou que produtos e serviços normalmente consumidos no carnaval tiveram aumento de 7,42% entre fevereiro do ano passado e janeiro deste ano. De acordo com a pesquisa, os itens que mais sofreram ajustes foram as bebidas alcoólicas que tiveram aumento de 10,89% e bebidas não alcoólicas como refrigerantes e água mineral que sofreram ajuste de 11,62%. Se hospedar em hotéis, segundo a pesquisa, também ficou 11,98% mais caro em relação ao valor do ano passado.
Para fugir do gasto nas ruas durante a folia de momo, o trabalhador autônomo Ivan Ferreira, decidiu economizar. Ele contou que ano passado gastou muito na avenida e decidiu neste ano levar para a festa a própria bebida armazenada em um isopor. Quem vende, diz que os produtos não tiveram aumento na saída.
"Trouxe tudo geladinho para tomar na avenida. O custo de comprar na rua está muito alto e a gente prefere trazer de casa porque sai bem mais em conta", contou.
Para o economista Francisco Sousa, o aumento nos preços de produtos consumidos especialmente no carnaval tem relação com a demanda que aumenta muito nesta época do ano.
"Com o carnaval há um aumento no consumo de produtos e, consequentemente, há um aumento nos preços para aumentar o lucro dos vendedores. Agregado a isso, temos também os próprios custos de produção destas bebidas e até dos alimentos, e que muitas das matérias-primas destes produtos estão atrelados ao dólar que varia rotineiramente", contou.
"Trouxe tudo geladinho para tomar na avenida. O custo de comprar na rua está muito alto e a gente prefere trazer de casa porque sai bem mais em conta", contou.
Para o economista Francisco Sousa, o aumento nos preços de produtos consumidos especialmente no carnaval tem relação com a demanda que aumenta muito nesta época do ano.
"Com o carnaval há um aumento no consumo de produtos e, consequentemente, há um aumento nos preços para aumentar o lucro dos vendedores. Agregado a isso, temos também os próprios custos de produção destas bebidas e até dos alimentos, e que muitas das matérias-primas destes produtos estão atrelados ao dólar que varia rotineiramente", contou.
Fonte: www.g1.globo.com