Implantada no Brasil em 1996, a urna eletrônica vai completar 20 anos de execução nas eleições municipais de 2016. Invenção brasileira que inspirou sistemas semelhantes em 35 países, a urna eletrônica segue sendo considerada inviolável e, portanto, torna as eleições totalmente seguras. Nem mesmo os hackers conseguiram alterar seu programa, que resistiu a mais de 50 planos de ataques de especialistas em informática.
A importância da urna eletrônica para a transparência das eleições brasileiras foi tema da palestra de Guiseppe Janino, secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele esteve no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí ontem e falou sobre os investimentos da Justiça Eleitoral brasileira em tecnologia e como isso garante segurança aos candidatos e aos eleitores. “A urna eletrônica é um marco no processo eleitoral brasileiro. Antes, tinha muita intervenção humana na votação, na apuração e na divulgação do resultado. E onde há intervenção humana há pelo menos três atributos inerentes ao ser humano: lentidão, a prática de erros e principalmente a possibilidade de fraudes”, afirmou o secretário.
Segundo Janino, a urna eletrônica pois fim às fraudes, pois a intervenção humana é mínima. “Com a tecnologia não só se diminui a intervenção, como se incluiu resquisitos de segurança e de verificabilidade no processo que torna a fraude inviável”, explicou o secretário.
O especialista ressalta que em 19 anos de anos de utilização da urna eletrônica, não há um registro de fraude constatado. “Há várias denúncias de fraudes, e todas elas apuradas, verificadas por órgãos competentes não foi detectada nenhuma fraude”, frisou. Recentemente, segundo Janino, o TSE abriu o sistema da urna eletrônico para que hackers e doutores em sistema de informação de todo o país tentassem violar o programa. Ele informou que houve 50 planos de ataque ao software da urna, e nenhum obteve sucesso.
Fonte: www.portalodia.com