Últimas

AO VIVO | APOIE

Delegados repúdiam declarações de Robert Rios de que é investigado

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Piauí (Sindepol) está se manifestando contra as declarações feitas pelo deputado Robert Rios (PDT), no plenário da Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (17). 

Em entrevista, o deputado estadual Robert Rios (PDT) afirmou que está sendo perseguido pelo governador Wellington Dias (PT). Segundo o deputado, o Governo determinou que o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) investigasse sobre aluguéis de carros na Secretaria de Segurança Pública, na sua gestão como secretário.

Robert, em discurso na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na quarta-feira (17), denunciou a perseguição e afirmou que nunca alugou carro na Secretaria. Apenas mandava ofício ao governador, dizendo de quantos carros estava precisando e a Secretaria de Administração fazia a licitação.

A nota de repúdio nega que haja qualquer investigação sendo feita contra o deputado e se houvesse estaria amparada pela lei, levando em consideração a imunidade parlamentar e a legislação pertinente e, portanto, não seria uma forma de intimidação política.

Leia a nota na íntegra:

O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Piauí -SINDEPOL, vem, por meio desta, publicamente manifestar repúdio às declarações caluniosas do Deputado Estadual Dr. Robert Rios Magalhães, feitas no dia 17 de fevereiro de 2016 no Plenário da Assembleia Legislativa do Piauí, e mídia local, quanto a suposta investigação sofrida por ele, ora conduzida pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado do Piauí (GRECO),  que tem como um Diretor Geral, Dr. Carlos César Camelo de Carvalho.

Primeiramente, tais acusações são improcedentes, haja vista, a ausência de tal investigação, de acordo com o informado pelo citado delegado diretor. Ademais, ainda que houvesse, desde que, atenta e em observância aos moldes legais, no que tange à imunidade parlamentar e legislação pertinente, seria um dever de ofício, e não objeto intimidatório, político, ou mesmo pessoalizado.

Frisamos que o nobre deputado, que também é Delegado, e como tal, tem conhecimento das prerrogativas do cargo, inclusive também esteve à frente de importantes investigações de combate ao crime organizado, sabe que, como presidente de procedimentos policiais, e no exercício de seu mister, tem direito a ser tratado com urbanidade e decoro.

Ressalte-se que é salutar o debate e denúncias, inclusive são comuns a este sindicato, mas almejamos que sejam dentro de argumentos e provas palpáveis, sem ilações ou conjecturas, e sem ofensa à honra dos envolvidos, pois muitas vezes há precipitação, fruto de informações desencontradas, que só fomentam embates inócuos.

O SINDEPOL acredita que a Assembleia Legislativa, como Casa do Povo, sempre pautará suas atividades e discussões dentro da boa postura, embasada no bom senso, na ética e de maneira respeitosa. Finalmente, este sindicato é convicto da imparcialidade e seriedade do trabalho prestado pelos Delegados da Polícia Civil do Estado do Piauí, os quais, como operadores do direito que são, têm, somente na lei, seu principal instrumento e baliza.

Teresina, 18 de fevereiro de 2016.

Fonte: www.portalaz.com.br | www.gp1.com.br