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Piauí: Professores não aceitam proposta do governo e mantêm greve

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Reunidos em assembleia geral da categoria no Teatro de Arena, no Centro de Teresina, os professores e funcionários da rede pública estadual de ensino rejeitaram a proposta do governo de dividir o pagamento do reajuste de 11,36% do piso salarial e decidiram manter a greve, que já dura 15 dias.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauí (Sinte-Pi), Odeni Jesus da Silva, declarou que a categoria não aceita a proposta do parcelamento do reajuste do piso salarial dos professores, porque a lei é clara ao dizer que o reajuste é de uma só vez.

“A categoria não aceita, o Sinte não aceita o parcelamento de 11,36% da categoria, que é o cumprimento da lei federal 11.738, que a lei do piso nacional dos professores. Ela diz que o aumento deve ser pago em uma única parcela. Rejeitamos a proposta do governo e vamos dialogar para que ele atenda a lei do piso, que é de pagamento de 11,36% em uma única parcela. Essa é a única proposta que a categoria tem para o governo do estado”, declarou a presidente.

Os professores vão sair em passeata até o Palácio de Karnak e decidiram fazer acampamento até que o governo atenda suas reivindicações. Eles também querem ocupar o gabinete da secretária estadual de educação, Rejane Dias.


Com aumento de 11,36%, o piso do professor de 40h semanais no ensino médio é de R$ 2.136 mensais. Segundo Odeni Silva, após 35 anos de trabalho, o professor termina se aposentando com R$ 70 a mais, ficando entre R$ 2.800 ou R$ 2.900.

Fonte: Meio Norte