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Depois do PMDB outros partidos ensaiam rompimento com Dilma

terça-feira, 29 de março de 2016
Com o rompimento do PMDB com o governo de Dilma Rousseff, o ministro da Saúde Marcelo Castro tem até o dia 12 de abril para entregar o cargo. Caso não o faça poderá sofrer sanção do conselho de ética do partido. O deputado, apesar de muito desgastado no cargo, já manifestou que não deixará o governo. Dirigentes de vários partidos ensaiam o rompimento. 

“O PMDB não está mais no governo, então quem ainda está lá é por uma decisão pessoal, não pelo partido”, afirmou o vice-presidente do Diretório Estadual João Henrique Sousa ao Portal AZ. Além de ação do conselho de ética, o descumprimento pode ocasionar a expulsão do partido. 

Marcelo Castro, Ministro da Saúde
Marcelo Castro (foto acima)  teria sido intimado pelo governo a deixar o cargo e Dilma já teria inclusive  um nome para a vaga dele.

Apesar do rompimento com o PT, na monção aprovada na rápida reunião, que durou cerca de quatro minutos, indica que o rompimento refere-se apenas a esfera federal. O abandono do PMDB indica ainda que outros partidos podem abandonar o governo Petista. 

PSD
De acordo com o jornalista Ricardo Noblat, ainda na semana passada, em São Paulo, Gilberto Kassab (foto abaixo), presidente do PSD e ministro de Cidades, conversou longamente com o vice-presidente Michel Temer e admitiu que poderá demitir-se do cargo a qualquer momento.

Gilberto Kassab, Ministro de Cidades
Na última segunda (28) ele liberou os deputados do seu partido para que votem o impeachment como preferir. A maioria dos deputados votará favorável ao impeachment.

PP 
O governo esperava que o PP renovasse seu apoio a Dilma e proclamasse sua disposição de votar contra o impeachment, entretanto a bancada de deputados federais do Partido Progressista (PP) se reunirá, amanhã, com o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do Partido, para decidir se romperá ou não com o governo.

Senador Ciro Nogueira (PP)
São quarenta e tantos deputados, pelo menos três deles denunciados pela Lava-Jato sob a acusação de terem recebido propina. Outros 28 ainda estão sendo investigados.

Se depender da maioria dos deputados, o PP romperá logo com o governo. Se depender de Nogueira, só romperá às vésperas da votação do impeachment na Câmara.

Deverá prevalecer a posição de Nogueira (foto acima). Será anunciado algo do tipo: nem sairemos do governo por ora, mas não o apoiaremos mais como fizemos até aqui.

O governo esperava que o PP renovasse seu apoio a Dilma e proclamasse sua disposição de votar contra o impeachment.

Fonte: www.portalaz.com.br