As comemorações pelos 193 anos da Batalha do Jenipapo, completos neste domingo (13), foram marcadas pela apresentação de um musical que retratou a luta ocorrida em 1823 na cidade de Campo Maior, e por um protesto de professores da rede estadual que cobravam o pagamento do piso da categoria.
Dezenas de professores foram até o monumento da batalha munidos de guarda-chuvas com os dizeres “O piso é lei”. Durante discurso, o governador Wellington Dias (PT) disse que estado do Piauí já paga o piso e por isso a Justiça mandou os professores retornarem para a sala de aula.
“Eu não posso numa democracia deixar prestar esclarecimento. O Piauí é o sexto estado que paga acima do piso nacional aos professores. O estado obedece a lei do magistério e estará em 2016 pagando o reajuste do piso para toda a tabela salarial. É por esta razão que o judiciário determinou o retorno das aulas”, disse Wellington. Os professores reagiram vaiando as palavras do gestor.
A Batalha do Jenipapo foi uma luta travada por piauienses, cearenses e maranhenses, muitos deles agricultores, contra o Exército Português, no Piauí, pela independência do Brasil. Segundo historiadores, foi uma batalha sangrenta e um massacre, já que as forças regulares portuguesa venceram o embate.
Encenação
O espetáculo que retrata a Batalha do Jenipapo virou neste ano um musical, sob a direção de Franklin Pires e texto de Bernardo Aurélio. Cerca de 100 atores, com participação do ator Carlos Casagrande, participaram da montagem.
“Nós perdemos a Batalha, mas enfraquecemos a tropa de Fidié e ajudamos a consolidar a independência do país. A nossa ideia é levar o espetáculo para outras cidades, como Oeiras, Parnaíba e Piripiri, e no dia 27 de março os atores vão se apresentar no palco do Theatro 4 de Setembro. É uma forma dos piauienses conhecerem essa história”, disse o secretário estadual de Cultura, Fábio Novo.
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