O policial militar piauiense Ivan Borges, de 31 anos, foi morto durante uma troca de tiros com assaltantes em uma empresa de ferragens no estado do Tocantins. Natural de Batalha-PI, o policial trabalhava no momento como segurança. A ação aconteceu na tarde desta sexta-feira (1º) e foi registrada pelas câmeras de segurança do local.
Nas imagens é possível ver o momento em que os dois assaltantes chegaram em uma motocicleta e entraram na loja sem tirar o capacete. Um deles sacou a arma e começou a atirar na direção do segurança, que reagiu. Os dois começaram uma luta corporal e o jovem de camiseta vermelha foi tentar ajudar o companheiro.
Depois disso, os dois assaltantes tentaram fugir, mas morreram em frente à loja. Um deles chegou a subir na moto, mas não resistiu. O piauiense chegou a ser levado para o hospital Geral de Palmas em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.
ASSALTANTES FILHOS DE PMS
Segundo a Polícia Civil, os dois assaltantes são filhos de policiais militares. O pai de um deles e um amigo prestaram depoimento na Delegacia de Homicídios porque teriam chegado ao local logo depois da tentativa de assalto. Os dois foram ouvidos e liberados em seguida.
O jovem que emprestou a motocicleta para os dois assaltantes também prestou depoimento e levado para Casa de Prisão Provisória de Palmas. Ele foi autuado em flagrante por dois crimes: falsa comunicação de crime e participação no latrocínio.
"Ele tinha ligado para Polícia Militar dizendo que a motocicleta tinha sido roubada, quando ele veio à delegacia, contou outra história. Confessou que havia emprestado a moto para eles realizarem o assalto", disse o delegado responsável pelo caso, João Sérgio Kennup.
CORPORAÇÃO
policial militar piauiense Ivan Borges |
"O policial militar impediu assalto em um estabelecimento comercial em Palmas, alvejando os dois autores, mas, infelizmente, foi ferido e conduzido ao Hospital Geral de Palmas, e não resistiu."
O velório está acontecendo no Quartel do Comando Geral, em Palmas e o enterro do militar será neste domingo (3), às 8h. A corporação foi questionada sobre o militar estar no local trabalhando como segurança, mas a nota enviada não respondeu o questionamento.
Fonte: www.g1.globo.com