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Promotor denuncia enfermeira e Técnica de enfermagem por morte criança no Interior do Piauí

quarta-feira, 6 de abril de 2016
O promotor de justiça Luciano Lopes, da comarca de Campo Maior, apresentou denúncia ontem, terça-feira (05/04) contra uma enfermeira e uma técnica de enfermagem, cujas identidades não foram reveladas, por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

As profissionais são apontadas como as responsáveis pela morte da pequena Sara Valentina no Hospital Regional de Campo Maior. Sara Valentina, com um ano e oito meses de idade na época, recebeu uma injeção de Cloreto de Potássio na veia, e morreu imediatamente, por asfixia.

Segundo o promotor, a enfermeira preparou a medicação, uma injeção de Cloreto de Potássio, que deveria ser diluída no Soro Fisiológico para ser aplicada na menina, e outra injeção com Dipirona, para ser aplicada na veia da criança. No que teria preparado, a enfermeira entregou as dosagens à técnica de enfermagem, que trocou os medicamentos, aplicando o Cloreto de Potássio em Sara Valentina.

Luciano Lopes ressaltou que a enfermeira não poderia ter repassado a medicação para uma segunda pessoa, considerando que quem prepara as dosagens é quem deveria aplicar.

O promotor de justiça explicou que a substância aplicada na criança, Cloreto de Potássio, é a mesma utilizada na execução de pena de morte nos Estados Unidos, e também é utilizada para sacrificar animais. 

Relembre o caso

Sara Valentina Alves Nascimento, morreu no final da manhã do dia 1º de setembro de 2015, após tomar um medicamento no Hospital Regional de Campo Maior, região norte do Estado. A garota deu entrada no hospital com quadro de diarreia, febre, dores e vômitos.

Fonte: GP1