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Abatidos após votação no Senado, petistas reavaliam estratégias de “guerra” no Piauí

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Piauí, deputado João de Deus, e o deputado Cícero Magalhães foram os únicos petistas presentes no início da sessão de ontem, quinta-feira (12/05), na Casa. Visivelmente ainda abatido com o resultado da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que foi afastada do cargo pelo período de até 180 dias, para conclusão do julgamento, João de Deus comentou sobre como ficará a situação do partido no Piauí.

Flora Izabel e Aluízio Martins, os outros dois petistas na Casa, ainda não estavam no plenário quando a sessão iniciou, por volta de meio dia. Com tom de voz ainda mais baixo do que o de costume, João de Deus procurou ponderar suas respostas, como se precavesse de possíveis atritos. Na defensiva, o deputado observou, quase que sugerindo, que a hora não é de começar oposição, pelo menos não em um embate entre governo estadual e federal.

Já convictos da derrota no plenário do Senado, desde a votação na Câmara dos Deputados, petistas tentam buscar uma forma de reverter o quadro, que parece cada vez mais irreversível. O governador Wellington Dias conseguiu uma proximidade ainda maior com o alto escalão petista e apostou todas as cartas ao se mostrar como um “bom soldado de guerra”.

Nos dias que antecederam a votação na Câmara e agora no Senado, Wellington Dias fez de Brasília seu campo de batalha e participava ativamente na tentativa de conseguir votos favoráveis ao Governo de Dilma. Talvez por isso a preocupação e apatia dos parlamentares. Com Dilma já afastada e Michel Temer (PMDB) no poder, mesmo que interinamente, a perca da “guerra” também cai na conta do Piauí?

Quem está do outro lado, também aqui no estado, garante que agora sim o Piauí terá bons guerrilheiros e um general a altura, para que se possa tirar o pé da lama e enfim sair da crise. Esse é o discurso de peemedebistas, que acenam com o fim de uma batalha.

Na visão de João de Deus, ao retornar de Brasília, Wellington Dias deverá apenas observar como se dará o Governo Temer, sem tomar uma posição precipitada. Avaliando o que disse o deputado, vê-se que estratégia é manter a calma, para mesmo perdendo espaço, não ser expulso do acampamento que já foi da base e hoje impera como território inimigo.

Assista a entrevista completa no vídeo abaixo:


Fonte: O Olho