O agronegócio responde por parte das exportações do Piauí. Os produtos que mais saem do estado são soja e milho que são produzidos na região dos Cerrados, Médio Parnaíba e de alguns municípios da região Norte. As incertezas rondam os produtores que se preocupam com a crise econômica e com fatores climáticos que estão atingidos os plantios.
Em Regeneração, no Médio Parnaíba, o processo de colheita já iniciou, mas os agricultores afirmam que a chuva faltou no momento mais importante da safra e estimam perca de 50% da safra.
"Nós esperávamos uma lavoura de mais de 60 sacos por hectares, porém a estimativa é a de que seja colheita apenas 30 sacos", Rodrigues Morais, encarregado Geral de uma fazenda que produz soja.
O Clube Rural visitou uma fazenda onde em 2015 foram plantados 60 hectares e para 2016 eles investiram 400 hectares de plantação, entretanto não obtiveram uma boa safra."Trabalhar com agricultura é isso.Tem ano que a produção é boa e em outro ela é ruim. Estamos nos programando para o ano que vem", disse Rodrigues Morais.
As dificuldades ocorrem em várias fazendas.Em outra produção visitada pela equipe, o estoque que há só suficiente para honrar com os compromissos feitos antes do investimento.Nela foram colhidas apenas 30 sacos por hectares.
“Mesmo com esta ausência de chuvas chegamos a colocar várias plantações e em alguns locais choveu bem, a plantação evoluiu e assim conseguiremos pagar os credores e trabalhar para o ano que vem”, declarou Juliermes Pereis, gerente da fazenda.
A contagem de perdas seria maior, mas durante a plantação foram usadas estratégias alternativas. A esperança está na boa qualidade do solo piauiense e na mudança climática para ao fenômeno natural La Ninã que promete trazer muitas chuva em 2017.
"Desde o início do ano entramos sabendo que encontraríamos dificuldades na plantação por conta do fenômeno El nino. E agora temos uma boa expectativa para La Ninã para termos uma boa colheita se Deus quiser", finalizou.
Fonte: G1