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Polícia coleta material genético de suspeitos de crime contra bebê

terça-feira, 9 de agosto de 2016
A avó do bebê de um ano e três meses- violentado sexualmente- disse que não tem suspeitas de quem possa ter raptado a criança e praticado o crime. Em entrevista, ela conta que por volta das 2h, do último domingo (07), ainda ouviu o choro de outra neta- que dormia no mesmo cômodo e quando foi ao quarto, o bebê vítima não estava mais no local.

"Por volta de 2h, essa meninazinha (se referindo à outra neta) chorou...eu fui, entrei  e levantei o lençol. Cadê menina? a janela aberta. Então, fui na casa da minha irmã chamar ela. Meu sono é 'maneiro', mas nem eu e nem minha filha vimos nada. Não escutei nenhum barulho. Não suspeito de ninguém", disse a avó ressaltando ainda que ninguém da família tem envolvimento com drogas. 

Ao ser interrogada pelo sentimento diante do crime, a avó resume: "tem horas que não posso nem falar".

O bebê foi encontrado por volta das 7h30 de domingo, próximo à sua residência, no bairro Santa Fé, em um local frequentado por usuários de drogas. A criança estava apenas de camiseta e sem fraldas. Ela dormia no quarto com uma tia quando foi raptada. O suspeito arrombou a janela para levar o bebê.

O conselheiro tutelar da cidade conta que a vítima foi localizada cerca de 3 horas após o desaparecimento. 

"Recebemos a notícia do desaparecimento por volta das 4h e começamos a fazer diligências no bairro, a acordar as famílias para saber se alguém sabia do bebê.  Nossa ação foi tão rápida que por volta da 7h recebi uma ligação de que a criança tinha sido encontrada. Nos dirigimos até o local, verificamos que a criança estava bastante machucada e encaminhamos ao Hospital Josefina Getirana Neta", disse José Santos. 
A coordenadora do Serviço de Assistência às Vítimas de Violência Sexual (Samvvis), a médica Maria Castelo Branco, confirmou que a criança que sofreu abuso sexual e passou por uma cirurgia de reconstrução total da área genital. 

A delegada Camila Rodrigues, responsável pelo caso, ressalta que algumas pessoas foram ouvidas e que está sendo coletado material genético para ser comparado com o que foi encontrado no bebê. Pelo menos, 10 pessoas já foram ouvidas. 
"Durante todo o dia ouvimos várias pessoas que tiveram alguma relação com o fato...desde parentes, familiares à pessoas que se encontravam bebendo em um bar próximo à casa da vítima. Todas as informações estão sendo levantadas e todas as pessoas que possam ter alguma relação com o fato estão sendo chamadas para prestar esclarecimentos e sendo coletado material genético na mucosa bucal para ser feita a comparação genética com o material encontrado no corpo da menor", disse a titular da delegacia de Pedro II. 

Fonte: Cidade Verde