A defesa de Jailson de Sousa Xavier, assassino confesso do ex-presidente da Câmara Municipal de Esperantina, Antônio Aristides de Carvalho, o conhecido Tote Aristides, ingressou com pedido de liberdade provisória mediante revogação do decreto preventivo.
O advogado Ezequiel Miranda Dias, ex-promotor de Justiça, alega no pedido de liberdade que Jailson possui identidade conhecida, possui residência fixa, é possuidor de ocupação estável, nunca foi condenado, não apresenta risco a sociedade e não tem intenção de fugir.
Para o advogado, “a segregação cautelar do ora ofendido (Jailson) somente se justificaria, ante a existência de fatos concretos e inabaláveis que recomendassem a sua prisão”.
O pedido de liberdade foi protocolado no Fórum da Comarca de Esperantina em 27 de outubro de 2016 e autos do processo foram entregues ao promotor de Justiça Raimundo Nonato Ribeiro Martins Júnior para emissão de parecer.
A prisão
Jailson de Sousa Xavier foi preso no dia 14 de outubro dentro de um ônibus quando estava a caminho de Teresina-PI. “Após o crime, Jaílson empreendeu fuga com destino a cidade de Brasília-DF e lá ficou um período. Depois, ele foi para uma cidade em Minas Gerais. O Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí em parceria com a Delegacia Regional de Esperantina estavam tentando localizá-lo, até que nesta sexta-feira conseguimos identificar que ele estava vindo para Teresina”, contou o delegado Leonardo Alexandre.
O ônibus em que estava Jaílson foi abordado por volta do meio dia quando foi cumprido o mandado de prisão preventiva contra ele que foi expedido pela Justiça de Esperantina-PI. “Com a sua prisão, agora vamos pegar o depoimento e fechar o inquérito. O suspeito está sendo recambiado para a cidade de Teresina-PI, de onde deve ir para o sistema prisional", finalizou o delegado Leonardo.
Relembre o caso
O presidente da Câmara Municipal de Esperantina, Antônio Aristides de Carvalho (PMDB), o “Tote Aristides”, 64 anos, foi assassinado com um tiro de revólver, na noite do dia 28 de agosto, nas proximidades da residência dele, na avenida Bernardo Bezerra.
Tote Aristides foi alvejado ao tentar impedir uma briga de casal, quando o marido tencionava executar a esposa, e o vereador ao se colocar a frente foi atingido. Mesmo baleado, o vereador dirigiu o seu veículo até a residência de um morador, quando gritou por socorro e ao ser atendido veio a óbito.
Fonte: www.gp1.com.br