Apenas 31,4% da população do Piauí acima de 16 anos têm emprego formal. O índice é o segundo pior do país, ficando atrás apenas do Maranhão (26,8%). Os dados foram divulgados pela Síntese de Indicadores Sociais (SIS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O contingente que trabalha informalmente chega a 68,6% da população do Estado.
O Estado com maior percentual da população trabalhando formalmente é Santa Catarina (75,6%). A média da população com emprego forma no país é de 58,2%; no Nordeste o percentual desce para 39,9%.
Por cor ou raça
O IBGE também investigou a realidade dos empregos por "cor ou raça". No Piauí, 37,6% da população branca tem emprego formal e 62,4% trabalham informalmente. Entre os pretos e pardos, esses percentuais são 29,8% e 70,2%. Ou seja, apesar de a maioria dos brancos trabalharem informalmente, o percentual de contratados formais é 8 pontos percentuais mais alto que o registrado na população preta ou parda.
No país como um todo, 65,8% dos brancos têm emprego formal e apenas 51,7% dos pretos ou pardos estão na mesma realidade. Na outra ponta, 34,2% dos brancos estão no mercado informal. Em relação à população preta ou parda, esse percentual sobe para 48,3%.
Comparação com 2004
Apesar de apresentar o segundo pior índice do país, o percentual de pessoas com emprego formal no Piauí subiu consideravelmente entre 2004 e 2015. De acordo com os dados do IBGE, em 2004, apenas 17,9% da população era contratada formalmente, ou seja, 82,1% estava no mercado informal.
Em onze anos, o contingente da população que trabalha formalmente subiu 75,4% - percentual que está acima do crescimento registrado no país. Em 2004, no Brasil, 45,7% da população estava contratada. O aumento foi de 27,8%.
Fonte: www.cidadeverde.com