O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí (Sintect-PI) irá aderir a Paralisação Nacional nessa quarta-feira (15) contra a reforma da Previdência Social, a reforma trabalhista e contra as privatizações das empresas públicas. A paralisação vem atender ao chamado das centrais sindicais e contará com a participação de várias outras categorias. A concentração do Ato terá inicio às 7h30, em frente ao prédio do INSS na Aurelino de Abreu com Rui Barbosa.
Os trabalhadores dos Correios já aprovaram previamente o indicativo de greve em Assembleia realizada em fevereiro, e reafirmaram a participação na paralisação em reunião com o Conselho Deliberativo, realizada no dia 11/03. Também acontecerá outra Assembleia para confirmação da participação dos ecetistas no ato, na terça-feira (14/03), no pátio do Edifício Sede dos Correios.
O Sintect-PI é contra todos esses ataques do governo e da direção da empresa e garante que estará mobilizado para lutar contra estes golpes. Dessa forma, entende-se que a única saída para os trabalhadores garantir os seus empregos e suas condições de vida é através da organização de uma Greve Geral por tempo indeterminado com ocupação das empresas.
O presidente do Sintect-PI, Edilson Nete, afirmou que a luta será firme contra as reformas da previdência e trabalhista e contra todos os ataques da direção dos Correios. O presidente afirmou ainda que a paralisação deve ser encarada como uma oportunidade de mostrar todo o descontentamento para a empresa e para o governo.
“Estamos vendo o sucateamento proposital dos Correios com o objetivo de entregá-lo para iniciativa privada. A precarização pode ser vista em todos os locais de trabalho e vem aumentando a cada dia, a implantação da Distribuição Domiciliar Alternada (DDA), mostra isso, onde o cidadão passa a não receber suas correspondências e encomendas todos os dias, mas de maneira alternada, o que gera mais atraso na entrega de cartas, documentos, carnês, boletos, etc. A direção vem tentando retirar os nossos direitos, como é o caso do que querem fazer com o nosso plano de saúde. Já na Previdência a situação é tão grave que se não lutarmos hoje, perderemos o direito de nos aposentarmos. Não existe falência da Previdência, o objetivo é o mesmo dos Correios, a privatização”, disse.
Fonte: www.180graus.com