A Unidade Básica de Saúde da Localidade Esperança, zona rural de Barras, funciona em uma casa de taipa coberta de palha e segundo informações da secretaria municipal de Saúde, a unidade foi transferida para lá porque o proprietário do local onde funcionava anteriormente pediu seu imóvel de volta, porque não estava recebendo pagamento.
A atual secretária de saúde Cynara Lages conta que visitou pessoalmente a localidade para alugar um novo prédio e retirar a UBS do local onde foi colocada pela sua antecessora, Lucinete Nunes, que hoje é secretária de Saúde do município de Batalha.
“Quando assumimos a gestão, encontramos o posto funcionando naquele lugar. Em novembro o proprietário do antigo posto esteve lá e disse que não aceitava mais alugar a sua casa porque não estavam pagando as mensalidades. Os funcionários retiraram tudo e colocaram nesta casa de palha. Fomos atrás do proprietário para alugar novamente a casa e ele não quis alugar. Na região não há casas com estrutura para funcionar um posto de saúde”, explicou Cynara Lages.
A gestão anterior recebeu recursos do Governo Federal – mais de R$ 328 mil -para construir a UBS na localidade Esperança, mas a equipe que fez auditoria nas obras do SUS percebeu que a obra, apesar de dada como finalizada e inaugurada, encontrava-se apenas com 81,2% executada.
O relatório acima mostra que a Construtora Abreu e Castro recebeu R$ 333.188, 28, cerca de cinco mil a mais do serviço executado.
Quando a prefeitura não presta contas do dinheiro recebido, o governo federal para de enviar recursos, fato que motivou a paralisação da obra. Mesmo assim, a unidade foi inaugurada, conforme mostra relatório acima.
“Infelizmente o posto onde a equipe deveria estar atendendo só foi construído 81,2%. O prefeito Carlos Monte está fazendo por meio legal o distrato com a construtora, porque a mesma não têm mais como continuar a obra. Depois que fizer o distrato, o prefeito vai dar continuidade. Vamos conseguir corrigir os erros deixado pela gestão passada para darmos início a nova gestão. Porque até agora, infelizmente, não deu pra fazermos o que temos vontade de fazer por causa de débitos herdados de governos anteriores”, explica Cynara Lages.
Fonte: www.longah.com