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Polícia desmonta esquema de venda de motos com peças roubadas

sábado, 29 de fevereiro de 2020


Fonte: deolho

Sargento Hagson – “Estamos diante de uma organização criminosa que tenta enganar os compradores de veículos”.

A Força Tática prende homem suspeito de comandar uma rede de comercialização de motos roubadas pela internet em Campo Maior.

Diz ainda – “Alertamos para quem deseja comprar um veículo que faça uma consulta mais aprofundada para não cair nesse golpe”.

Entenda

Em uma abordagem de rotina, a Força Tática da Polícia Militar do 15º BPM conseguiu recuperar motociclistas que eram comercializadas com peças e documentação adulteradas em Campo Maior. A prisão de um homem, que não teve a identidade revelada, fez com que a polícia descobrisse uma organização que vendia motos “montadas” com diferentes peças , algumas com registo de roubo, e repassadas à sociedade.

O homem preso, que é apontado como responsável por comandar a comercialização dos veículos na internet, foi flagrado pilotando uma dessas motos “montadas”. Ele estava de posse de Honda Fan 2011 onde a placa e chassi conferiam, entretanto, o motor era de uma motocicleta com registro de roubo em Teresina.

Ao “De Olho”, o Sargento Hagson, que comandou a equipe da Força Tática, revelou que um levantamento foi realizado contra o suspeito flagrado em posse da motocicleta com o motor tendo registro de roubo. Na diligência, a polícia descobriu que ele realizava comercialização desses veículos pelo Facebook com preços bem abaixo do mercado – “É no mínimo estranho um sujeito vender veículos abaixo do preço. Um suspeito potencial que foi flagrado em uma motocicleta montada com peça roubada que inclusive apresentou um documento do veículo com numeração raspada” , disse.


Hagson revela ainda que a polícia realizou um trabalho de levantamento para averiguar a procedência das motos anunciadas na internet pelo homem preso e encontrou outro veículo na zona rural de Campo Maior com o motor lixado, apagado – ” Encontramos uma outra motocicleta modelo Yamaha Fazer, ano 2017, que teria sido vendida por R$ 2,5 mil pelo individuo preso. Ao ser questionado,  ele contou a participação de um outro elemento que já foi identificado – ou seja, estamos diante de uma organização criminosa que tenta enganar os compradores”, contou o sargento ao “De Olho”.