Pelo menos três funcionários que trabalham no 14º andar do Edifício Manhattan foram à sede da DHPP para esclarecimento dos fatos sobre a morte do ex-prefeito de Teresina.
O delegado Francisco Costa, o Bareta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), está a frente das investigações a respeito da morte do ex-prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB).
Na manhã desta quinta-feira (08/04) ele recebeu três pessoas que trabalham no 14º andar do Edifício Manhattan River Center, onde funciona um escritório do Tribunal de Contas da União (TCU), onde estava Firmino.
Um deles, de inicial B, teria sido a última pessoa a ver e falar com o ex-prefeito. Ele atua com serviços gerais e esteve com Firmino por volta das 15h, quando entrou à sala para fazer a limpeza. Ele teria conversado rapidamente e percebeu algo estranho.
“O Firmino estava sozinho na sala. Eu bati na porta umas 13h e perguntei se podia entrar para fazer a limpeza. Ele disse: ‘Fique a vontade’. Aí eu fiz meu serviço. Por volta das 15h10, o Firmino entrou numa salinha e eu vi. Ele estava mexendo no telefone celular e já com uma parte do calcanhar descalço, como se fosse tirar os sapatos. E com a janela aberta. Perguntei se ele estava apreciando, e ele disse: ‘Só pegando um vento’. Aí eu saí e aconteceu”, afirmou em entrevista exclusiva ao OitoMeia.
Firmino teria entrado em uma parte que dá acesso facilmente ao parapeito do prédio, mas é muito estreito. Além do funcionário de inicial B, as funcionárias de iniciais C e R também prestaram depoimento na manhã desta quinta na sede da DHPP. Eles pediram para não serem identificados, mas aceitaram dar as informações em entrevista logo após prestarem depoimento. O delegado Bareta colheu e disse que faz esse trabalho de investigação como procedimento normal para só depois dar um parecer oficial. (Oitomeia)