O delegado Baretta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comunicou a conclusão do inquérito que investiga a morte do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho, que completa um mês nesta quinta-feira (06/05). Contudo, sem dar detalhes, informou à imprensa que a partir desse momento o inquérito passa a tramitar em segredo de Justiça.
Ainda segundo o coordenador do DHPP, o inquérito foi encaminhado na quarta-feira (05/05) ao Ministério Público, que deverá analisar o documento que possui mais de 500 páginas. “As medidas cautelares foram necessárias para esclarecer os fatos”, completou o delegado.
Ainda segundo Baretta, o Ministério Público agora irá analisar todo o inquérito e se houver necessidade de novas diligências será requisitado, mas caso o documento esteja satisfatório, o Ministério também se manifestará.
Ao ser indagado se houve alguma incongruência nos depoimentos das testemunhas, o delegado foi enfático em responder que tudo se “harmonizou”. “Eu já disse que as peças periciais e testemunhais se harmonizam como uma luva feita para que uma mãos seja encaixada”, se limitou Barêtta.
Porém, ao ser questionado se houve crime, o coordenador do DHPP se limitou em dizer que não poderia responder porque o processo passou a ficar em segredo de Justiça. “Não posso responder porque está em sigilo por decretação do magistrado. Contudo, posso afirmar que os fatos estão esclarecidos”, finalizou.
Fonte: Oito Meia