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Nego do Borel é indiciado por lesão corporal contra ex-namorada

quarta-feira, 21 de julho de 2021

O cantor Leno Maycon Viana Gomes, o Nego do Borel, foi indiciado pela Polícia Civil do Rio pelo crime de lesão corporal no âmbito da violência doméstica praticada contra sua ex-namorada, a assessora de imprensa Swellen Sauer. De acordo com as investigações da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade, a jovem foi vítima de diversas agressões cometidas pelo artista. 

Os dois mantiveram um namoro entre 2012 e 2015. O comportamento agressivo de Nego do Borel é o mesmo relatado pela atriz Maria Eduarda Reis Barreiro, a Duda Reis, que divulgou os crimes nas redes sociais após o término do relacionamento com o artista.

Duda foi a primeira a denunciar o caso em janeiro deste ano. Um boletim de ocorrência foi registrado em São Paulo. Na ocasião, ela confirmou à polícia que foi vítima de agressão, ameaça, estupro de vulnerável, injúria, além de ter contraído HPV (infecção transmitida sexualmente) em decorrência das relações extraconjugais que o cantor mantinha durante o relacionamento do casal. 

Depois que Duda falou abertamente sobre o caso, foi a vez de Swellen Sauer usar as redes sociais para narrar as agressões sofridas. A assessora relatou ter tomado um soco na costela em uma boate e uma tentativa de enforcamento com o cabo de carregador de celular na época que namoravam. .

Em conversa com a "Quem", no início do ano, Sweelen disse que acreditava que todas as namoradas de Nego tenham sido vítimas de abuso. "A menina que ele namorou antes de mim, Alanis, me mandou mensagem e veio dizer a admiração que tinha por mim. Quando várias mulheres que namoram o mesmo cara se unem e dizem que ele tinha o mesmo comportamento, temos que prestar atenção. 

A gente tem que parar esse cara", disse a assessora na ocasião. O UOL procurou a assessoria de imprensa do Nego do Borel para comentar o indiciamento, mas até o momento não obteve resposta. Na ocasião das denúncias, ele negou todas as acusações e questionou a inexistência de boletins de ocorrência feitos na época.  Uol