O julgamento do ex-vereador de Teresina, Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido como “Djalma Filho”, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, que estava marcado para esta segunda-feira (25) foi adiado para o dia 29 de outubro.
A sessão de julgamento foi adiada pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Popular do Júri, por ausência de advogado de defesa do ex-vereador, uma vez que houve renúncia dos que haviam sido constituídos.
Djalma chegou ao Fórum Cível e Criminal Desembargador Joaquim de Souza Neto por volta das 7h10, sem chamar muita atenção e com uma pasta preta na mão.
Acusação
Segundo a acusação do Ministério Público, baseada em inquérito policial proveniente do 2º Distrito Policial, o jornalista foi morto em uma emboscada, no dia 19 de setembro de 1998, quando foram desferidos vários tiros à queima roupa contra Donizetti que, ainda agonizando, foi torturado, o que lhe causou traumatismo nas unidades dentárias.
O ex-vereador Djalma Filho foi pronunciado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, meio cruel e a emboscada. O crime é considerado hediondo.
Caso seja condenado pelo Tribunal Popular do Júri, o ex-vereador Djalma Filho poderá pegar até 30 anos de cadeia.