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Lula e Bolsonaro ficam empatados em votos de evangélicos

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

A pesquisa Ipec divulgada ontem pela GloboNews e pelo portal g1 mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estão tecnicamente empatados em intenções de votos dos evangélicos. No principal cenário analisado, quando os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor, o petista aparece com 34%, enquanto o atual chefe do Executivo tem 33%.

Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os dois empatam tecnicamente nos votos deste público. No outro cenário, de pesquisa espontânea, Lula fica com 26% e Bolsonaro com 31%.

Eleito em 2018 com muitos votos deste grupo religioso, Bolsonaro continua com amplo apoio entre lideranças evangélicas, mas parece perder fôlego no grupo amplo. Recentemente, o presidente cumpriu uma promessa de 2019, indicando um nome "terrivelmente evangélico" ao STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-ministro André Mendonça.

Além disso, a ideia dos apoiadores do presidente é emplacar um evangélico como vice na chapa de Bolsonaro para a reeleição, em 2022.

Há duas semanas, o ex-presidente Lula começou um trabalho de diálogo com os evangélicos. Em encontro virtual, ele propôs a criação de "um momento evangélico" na TV e na rádio do partido, e disse que o PT "não pode acreditar na história de que os evangélicos e as evangélicas são como se fossem um gado".

Disputa entre outras religiões

A pesquisa traz também a posição de Lula e Bolsonaro nos votos de católicos e outras religiões, agrupadas em um mesmo grupo. Em todos eles, o atual presidente perde para o petista com grande margem de diferença.

No caso da pesquisa mais ampla, com 12 candidatos informados ao eleitor na hora da pesquisa, o ex-presidente fica com 54% das intenções entre católicos e 51% entre os demais, enquanto o atual mandatário do Planalto fica com 16% em ambos.

Já na pesquisa espontânea, o ex-presidente tem 46% e 43% entre católicos e outros grupos, respectivamente. Já Bolsonaro permanece com 16% entre os dois recortes.

* Com informações de Estadão Conteúdo