O diretor geral do Imepi, Maycon Monteiro, explica que as fiscalizações consistem em dois momentos onde são recolhidos materiais como canetas, giz de cera, lápis, resmas de papel, entre outros objetos. 'A Operação Volta às Aulas' deve continuar em todo o Piauí até o final deste mês.
“No nosso setor de pré-medidas, nós fazemos a coleta de caixas de borracha, caixas de canetas, resmas de papel, nesse produtos, na embalagem, contém as informações e o quantitativo de cada um, nós fazemos a análise e conferência para saber se o que está contido na embalagem é de fato o produto”, informou o diretor.
Já no segundo momento, são recolhidos outros tipos de produtos onde é avaliado a qualidade do material e as recomendações.
“Na área da qualidade a gente fiscaliza colas coloridas, pincéis, hidrocor, para saber se é tóxico ou não, se está na faixa etária correta”, acrescenta Maycon Monteiro.
Os produtos recolhidos são levados ao laboratório do Imepi onde passam pela conferência na presença do fabricante de cada material ou do seu representante legal e o balanço é divulgado no mês de fevereiro. Até o momento, as equipes do Instituto de Metrologia não verificaram nenhuma irregularidade.
“Todos esses produtos são coletados, nós levamos ao nosso laboratório. Constatado a irregularidade, o fabricante e notificado e ele tem 10 dias para apresentar sua defesa e a análise é feita na presença do fabricante ou do represente legal”, ressalta o diretor do Imepi.
De acordo com o Imepi, as multas aos fabricantes dos produtos podem variar de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. Em alguns casos, quando o fabricante autoriza, os produtos que apresentam irregularidades e que não possuem riscos à saúde, são doados à instituições filantrópicas cadastradas no Imepi.
Fonte: Cidade Verde