Nesta terça-feira (18/1) servidores de mais de 40 categorias do governo federal prometem ir às ruas e paralisar suas atividades. O protesto é a favor de um reajuste salarial e reestruturação de carreiras para os funcionários.
A manifestação ocorre às vésperas do prazo final de sanção do Orçamento deste ano, que tem como uma de seus itens mais polêmicos a previsão de R$ 1,7 bilhão de aumento para o funcionalismo público. O presidente Jair Bolsonaro (PL), entretanto, vem sendo pressionado pela equipe econômica do governo a recusar o aumento para as categorias.
Em nota, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) e o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) afirmam que uma reunião amistosa com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi feita sobre o assunto, mas que não houve nenhuma “proposta concreta de reajuste, somente declarações de intenções: ‘vamos tentar’, ‘vamos conversar'”.
No Banco Central, serviços essenciais devem ser mantidos. Já o atendimento ao público, prestação de informações ao sistema financeiro e manutenção de informática da instituição devem sofrer impactos.
É estimado mais de 50% de adesão à paralisação. O movimento também já aprovou uma nova greve, em tempo indeterminado, em fevereiro, caso não haja negociação.
Fonte: Metropole