A plataforma ainda destaca que, dos 613 estabelecimentos cadastrados, apenas 308 haviam conseguido, até aquela data, a aprovação dos seus planos para a retomada das atividades presenciais para o ano letivo de 2022. Essas informações foram discutidas pelo Conselho Estadual de Saúde do Piauí (CES-PI) na última terça-feira (8).
Na ocasião, o órgão encaminhou recomendações ao Conselho Estadual de Educação do Piauí (CEE-PI), alertando para necessidade de maior fiscalização e do acompanhamento do cadastramento dos estabelecimentos de ensino no Sivisa, observando que a aprovação dos protocolos é condição obrigatória para o funcionamento dos estabelecimentos dos mesmos.
Em Teresina
Equipes da Vigilância Sanitária da Fundação Municipal de Saúde (FMS) já haviam notificado, até a última quinta-feira (10), 17 escolas de Teresina que descumpriam as normas técnicas do protocolo contra a Covid-19, como a não suspensão de turmas quando há casos confirmados.
De acordo com o órgão, das 33 fiscalizações, oito foram de rotina para liberação de licença sanitária e 25 foram solicitações decorrentes de denúncias.
“A maioria das denúncias tem sido relacionadas a não suspensão de turmas mesmo após dois ou mais alunos testarem positivo ou salas de aula aglomeradas, com ocupação maior do que a máxima permitida”, explica gerente de Vigilância Sanitária da FMS, Larisse Portela.
Larisse Portela ressalta ainda que estão sendo fiscalizadas escolas, faculdades, cursos técnicos e outras instituições tanto da rede pública como particular.
A gerente acrescenta também que a população pode formalizar denúncias à Vigilância Sanitária através do telefone: 3215-9102, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, e pede atenção da população em relação a Norma Técnica com as medidas de segurança que as escolas devem seguir.
“Qualquer descumprimento a essa normativa pode trazer riscos a alunos e trabalhadores da educação, como o fato de a direção não suspender as turmas de alunos em que dois ou mais testem positivo num intervalo de sete dias, salas com ocupação maior que a capacidade, ausência de disponibilização de álcool em pontos estratégicos pelo ambiente escolar”, alerta Larisse Portela.
Breno Moreno (Com informações da FMS)
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