Maria Edna foi colocada em prisão domiciliar por decisão judicial no último dia 16 de março.
A decisão gerou revolta na família de Wandson da Silva Fontenele, de 28 anos, assassinado pela companheira.
O advogado de defesa da família da vítima concedeu uma entrevista para a reportagem da Rede Meio Norte onde declarou que o Ministério Público acionou o Conselho Tutelar para analisar a conduta de Maria Edna.
“O episódio aconteceu no dia 13 de março, onde a acusada desferiu um golpe de faca no peito do Wandson que veio a óbito.
Na semana passada o Ministério Público já havia pedido a prisão preventiva da acusada e que a prisão fosse convertida em domiciliar, tendo em vista que ela é mãe de três filhos menores, o juiz prontamente atendeu o pedido do Ministério Público já que está na lei, se o autor do crime tiver filho menor sob sua guarda deve ser concedido para ele prisão domiciliar. O magistrado agiu corretamente”, declarou.
“O Ministério Público pediu para acionar o Conselho Tutelar de Piracuruca para que fosse apurado como é a conduta da acusada com seus filhos, se tinha algum procedimento de maus tratos. O Conselho enviou um relatório onde foi constatado que ela não tem capacidade para cuidar dos filhos, inclusive dois dos filhos dela é o pai que possui a guarda, então ela só contava com a guarda do menor filho do Wandson.
O Ministério Público juntamente com a defesa entramos com pedido de ação de guarda que corre sob segredo de justiça e logramos êxito em conseguir a guarda da criança para a avó paterna, mãe do Wandson”, relatou.
Fonte: Meio Norte