O primeiro Estado a começar a emitir a nova identidade é o Rio Grande do Sul. Em agosto, o documento será emitido também em Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas e Paraná, de acordo com cronograma do Ministério da Justiça. Ainda de acordo com órgão, os demais Estados têm até março de 2023 para iniciar a emissão do novo modelo. Pessoas com mais de 60 anos não precisarão trocar o documento. Os gaúchos iniciam a mudança, pois precisaram fazer poucos ajustes, como a integração com a Polícia Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral.
Por outro lado, a mudança não exige que o cidadão corra para fazer a substituição: os documentos do modelo atual valem até 28 de fevereiro de 2032. A substituição poderá ser feita de forma gradual e gratuita. Os objetivos da medida são desburocratizar o acesso e unificar o número do documento dos cidadãos nos Estados, evitando fraudes. O novo modelo prevê a integração de diferentes órgãos, viabilizando a realização de consultas em bases de dados com unicidade.
"Com a unificação da base de informações no Ministério da Justiça e Segurança Pública, os cidadãos terão os dados protegidos, podendo saber se alguém consultou as informações e por qual motivo. Isso também vale para quem precisar fazer a consulta, pois terá a segurança de uma base de dados confiável, validada por órgão federal", explicou o Ministério da Justiça e Segurança Pública em nota ao Estadão.
QR CODE
Nos formatos físico e digital, o novo documento será mais seguro, de acordo com o governo federal. A versão física será produzida em papel-moeda. Além das marcas d’água na imagem do território nacional e no brasão da República, o Ministério da Justiça e Segurança Pública manterá outros detalhes de segurança em sigilo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo