A Superlua dos Cervos poderá ser vista no céu em todo o Brasil nesta quarta-feira (13), das 17h42, aproximadamente no mesmo horário em que o Sol se põe, até as 7h49 de quinta-feira (14), pelo horário de Brasília.
De acordo com Rodolfo Langhi, coordenador do Observatório de Astronomia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), uma superlua acontece quando a Lua está em sua fase cheia ao mesmo tempo em que atinge a menor distância em relação à Terra.
"Ao longo de sua órbita de aproximadamente 27 dias em volta da Terra, a Lua muda de fase todo dia. A Lua cheia pode ocorrer em qualquer momento dentro deste período, mas quando a Lua fica cheia perto do perigeu lunar, ponto mais próximo da Terra, damos o nome astronômico de 'Lua Cheia de Perigeu', mais conhecido popularmente como superlua", explica o especialista.
Segundo o astrônomo, isso ocorre porque a órbita lunar não é perfeitamente circular, mas sim ligeiramente oval, traçando um caminho chamado de elipse. Assim, a distância da Lua à Terra varia entre 406,7 mil Km e 356,5 mil Km, e, durante esta trajetória, ela pode ficar mais distante do planeta – ao que chamamos de apogeu –, ou mais próxima da Terra, que é o perigeu.
"A Lua fica mais próxima da Terra e, por isso, o disco da Lua que vemos no céu parece ficar ligeiramente maior para nós. A Lua Cheia fica também um pouco mais brilhante. Tudo isso, porque está mais próxima de nós. É como você aproximar uma bola do seu rosto e depois afastá-la. Ela vai parecer ficar maior e depois menor em tamanho."
Langhi ainda comenta que a Lua tem recebido diversos nomes diferentes com base na cultura de cada país, dos costumes locais e da época do ano. Alguns nomes ficam mais famosos e conhecidos do que outros, como "Lua dos Cervos", que foi atribuído para a Lua, conforme divulgado por um antigo almanaque norte-americano chamado "The Old Farmer's Almanac", em razão dos chifres dos cervos terminarem de crescer em julho nos Estados Unidos.
Para ver o fenômeno desta quarta-feira não é preciso nenhum equipamento específico, basta olhar para a Lua a olho nu. Mas, a dica do astrônomo é, caso tenha um binóculo ou telescópio em casa, vale a pena apontar para ela e arriscar algumas belas fotos com a câmera do seu celular na lente ocular dos instrumentos.
É a segunda vez no ano que ocorre um fenômeno deste tipo, depois da Superlua de Morango no último mês.
Outros fenômenos em julho
Ainda no mês de julho, quatro conjunções vão ocorrer envolvendo a Lua e alguns planetas do Sistema Solar. De acordo com o professor Carlos Fernando Jung, pesquisador e proprietário do Observatório Espacial Heller & Jung, uma conjunção é um momento em que ocorre a proximidade visível pelo observador de dois ou mais corpos espaciais.
"As conjunções mais apreciadas pelas pessoas ocorrem entre a Lua e os planetas Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter ou Saturno. Claro que os planetas não se aproximam da Lua no espaço. Mas devido as suas órbitas os planetas e a Lua parecem estar perto no céu para os observadores na Terra", explica Jung.
No dia 15 de julho vai ocorrer a conjunção Lua-Saturno. Assim, Saturno será o primeiro planeta que poderemos visualizar próximo a Lua. O especialista pontua que a conjunção poderá ser vista às 20h20, quando a Lua estará brilhando com uma magnitude, ou seja, um brilho de -12,7, e Saturno com uma magnitude de 0,4. O fenômeno também poderá ser observado a olho nu, bastando olhar na direção leste, onde nasce o Sol.
Já no dia 21 de julho ocorre a conjunção Lua-Marte, que poderá ser vista às 03h47, e que também incluirá Júpiter. A sequência de observação será Júpiter, Lua e Marte, observados da mesma forma que a Lua-Saturno, a leste, sem o uso de equipamentos.
A conjunção Lua-Vênus vai acontecer no dia 26 de julho e a única possibilidade de enxergá-la será às 7h, também ao leste. No entanto, o Sol estará nascendo e vai prejudicar a observação, segundo Jung.
No dia 29 de julho, teremos a última conjunção do mês, a Lua-Mercúrio, que será igualmente prejudicada porque vai ocorrer às 10h, quando a Lua estará visivelmente próxima ao Sol. De acordo com Jung, Mercúrio, que já possui baixa magnitude, ou seja, pouco brilho, e dificilmente poderá ser visto.
"Ao longo de sua órbita de aproximadamente 27 dias em volta da Terra, a Lua muda de fase todo dia. A Lua cheia pode ocorrer em qualquer momento dentro deste período, mas quando a Lua fica cheia perto do perigeu lunar, ponto mais próximo da Terra, damos o nome astronômico de 'Lua Cheia de Perigeu', mais conhecido popularmente como superlua", explica o especialista.
Segundo o astrônomo, isso ocorre porque a órbita lunar não é perfeitamente circular, mas sim ligeiramente oval, traçando um caminho chamado de elipse. Assim, a distância da Lua à Terra varia entre 406,7 mil Km e 356,5 mil Km, e, durante esta trajetória, ela pode ficar mais distante do planeta – ao que chamamos de apogeu –, ou mais próxima da Terra, que é o perigeu.
"A Lua fica mais próxima da Terra e, por isso, o disco da Lua que vemos no céu parece ficar ligeiramente maior para nós. A Lua Cheia fica também um pouco mais brilhante. Tudo isso, porque está mais próxima de nós. É como você aproximar uma bola do seu rosto e depois afastá-la. Ela vai parecer ficar maior e depois menor em tamanho."
Langhi ainda comenta que a Lua tem recebido diversos nomes diferentes com base na cultura de cada país, dos costumes locais e da época do ano. Alguns nomes ficam mais famosos e conhecidos do que outros, como "Lua dos Cervos", que foi atribuído para a Lua, conforme divulgado por um antigo almanaque norte-americano chamado "The Old Farmer's Almanac", em razão dos chifres dos cervos terminarem de crescer em julho nos Estados Unidos.
Para ver o fenômeno desta quarta-feira não é preciso nenhum equipamento específico, basta olhar para a Lua a olho nu. Mas, a dica do astrônomo é, caso tenha um binóculo ou telescópio em casa, vale a pena apontar para ela e arriscar algumas belas fotos com a câmera do seu celular na lente ocular dos instrumentos.
É a segunda vez no ano que ocorre um fenômeno deste tipo, depois da Superlua de Morango no último mês.
Outros fenômenos em julho
Ainda no mês de julho, quatro conjunções vão ocorrer envolvendo a Lua e alguns planetas do Sistema Solar. De acordo com o professor Carlos Fernando Jung, pesquisador e proprietário do Observatório Espacial Heller & Jung, uma conjunção é um momento em que ocorre a proximidade visível pelo observador de dois ou mais corpos espaciais.
"As conjunções mais apreciadas pelas pessoas ocorrem entre a Lua e os planetas Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter ou Saturno. Claro que os planetas não se aproximam da Lua no espaço. Mas devido as suas órbitas os planetas e a Lua parecem estar perto no céu para os observadores na Terra", explica Jung.
No dia 15 de julho vai ocorrer a conjunção Lua-Saturno. Assim, Saturno será o primeiro planeta que poderemos visualizar próximo a Lua. O especialista pontua que a conjunção poderá ser vista às 20h20, quando a Lua estará brilhando com uma magnitude, ou seja, um brilho de -12,7, e Saturno com uma magnitude de 0,4. O fenômeno também poderá ser observado a olho nu, bastando olhar na direção leste, onde nasce o Sol.
Já no dia 21 de julho ocorre a conjunção Lua-Marte, que poderá ser vista às 03h47, e que também incluirá Júpiter. A sequência de observação será Júpiter, Lua e Marte, observados da mesma forma que a Lua-Saturno, a leste, sem o uso de equipamentos.
A conjunção Lua-Vênus vai acontecer no dia 26 de julho e a única possibilidade de enxergá-la será às 7h, também ao leste. No entanto, o Sol estará nascendo e vai prejudicar a observação, segundo Jung.
No dia 29 de julho, teremos a última conjunção do mês, a Lua-Mercúrio, que será igualmente prejudicada porque vai ocorrer às 10h, quando a Lua estará visivelmente próxima ao Sol. De acordo com Jung, Mercúrio, que já possui baixa magnitude, ou seja, pouco brilho, e dificilmente poderá ser visto.
Fonte: A10 mais