Segundo dados do boletim cientìfico, em 22 de novembro o número de novos casos foi superior a 50 mil, provocando grande tensionamento no sistema de saúde de várias cidades.
Por conta disso, o Comitê sugere ainda campanhas amplas e massivas sobre a importância da vacinação e retomar os programas de busca ativa de pessoas que não tomaram as doses de vacina destinadas, incluindo todas as crianças de 6 meses a 5 anos, não apenas aquelas com comorbidades.
Ainda de acordo o Comitê, os estados devem utilizar as vacinas disponíveis para aplicar a 5ª dose em pessoas idosas e exigir que o governo federal adquira vacinas atualizadas existentes no mercado para novas variantes, além de aumentar a oferta de testes no SUS para a população, seguido de rastreamento e isolamento dos casos identificados.
Foi orientado aos gestores também, providenciar condições de manutenção dos indivíduos e de suas famílias nos casos de isolamento, bem como garantir acesso a medicamentos eficazes, como o Paxlovid e o Baricitinibe, para tratamento de Covid-19 e com indicações específicas, além de divulgar sistematicamente os dados de infectados e óbitos para que a população possa saber a real situação da pandemia no país e a possibilidade do aumento de casos nos estados do Nordeste.
"Apesar do próprio diretor da OMS Tedros Adhanom e outras lideranças políticas mundiais terem“anunciado” há alguns meses que o fim da pandemia da COVID-19 estava próximo, nas últimas semanas o número de casos da doença tem aumentado em vários países e também no Brasil. Novas variantes da Ômicron foram identificadas e podem ser responsáveis por este aumento, notadamente a BQ.1, BQ.1.1 e BE.9, esta última gestada no Brasil e sublinhagem da BA.5, ou recombinantes da BA.1 e BA.2, denominada s XAG e com provável origem brasileira", informa o Comitê em nota à imprensa.
As medidas, de acordo com o Consórcio Nordeste, devem impedir uma explosão dos número de casos nos próximos 60 dias na região.
Fonte: Cidade Verde