Em entrevista ao Notícia da Manhã, a coordenadora de Controle de Trânsito da Adapi, Daniela Rabelo, informou que a carga de camarão estava sem a certificação sanitária de origem.
“O camarão e todo o produto comestível, para ser transportado, ele tem que ter uma certificação sanitária da origem. Então esse camarão provavelmente era produzido de forma artesanal ou clandestina porque não tinha essa certificação e como o trânsito era interestadual, era para Brasília, teria que ter uma certificação do Ministério da Agricultura”, explicou.
Daniela Rabelo acrescentou ainda que o produto não estava armazenado de forma apropriada e que a carga será destruída, já que é imprópria para o consumo humano.
“As condições de armazenamento dele também eram inapropriadas, ele não estava sob refrigeração, estava sendo transportado no bagageiro do ônibus, em caixas já reaproveitadas e ali ele também sofreria outro tipo de contaminação e por isso ele foi apreendido. Será destruído e não é próprio para o consumo humano”, ressaltou a coordenadora.
Sobre a origem da carga, a coordenadora de controle de trânsito informou que a nota fiscal é do Maranhão, porém a pessoa que transportava o produto afirmou que o camarão vinha da cidade de Parnaíba, litoral do Piauí. Ela destacou ainda que a Adapi vai investigar a origem do produto.
Apesar de estar armazenado em sal, Daniela Rabelo destacou que o produto não estava cumprindo as normas sanitárias.
“Mesmo ele estando salgado, ele não estava refrigerado, ele não estava acondicionado da forma correta, ele estava sendo transportado no bagageiro de um ônibus junto com outros itens que o ônibus transporta. Levaria muito tempo até chegar ao destino e a gente não sabe como ele seria comercializado”, acrescentou.
Toda a carga de camarão foi apreendida e será destruída pela Adapi. Já a pessoa que transportava o produtor, que não teve a identidade revelado, recebeu um auto de infração com multa no valor de R$ 4 mil.
Fonte: Cidade Verde